quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Fratura em Base do 5º Metatarso


Metatarsos
Os cinco metatarsos são ossos longos e formam o prolongamento anterior do pé, articulam-se isoladamente com cada um dos cinco dedos na sua porção mais distal (ponta do pé) e com quatro ossos do tarso (cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral e cubóide). São presos entre si e ao restante do pé por fortes ligamentos, que estabilizam o arco plantar e ao mesmo tempo permitem certa flexibilidade, principalmente do quarto e quinto metatarsos, para a adaptação do pé aos desníveis do solo.

O quinto metatarso é o osso longo da parte anterior do pé, se conecta ao dedo mindinho, enquanto o primeiro metatarso articula-se com o dedo grande do pé. É o osso localizado na face lateral e na região média do pé.

O primeiro metatarso é o mais importante, apresenta um diâmetro maior e é muito resistente. Apesar de ser o menos acometido por esse tipo de lesão, a sua fratura requer tratamento cirúrgico na grande maioria das vezes.


Fraturas 

As fraturas dos metatarsos são muito comuns, principalmente por contusão direta sobre o dorso do pé, como a queda de algum objeto, por torções ou fraturas de estresse.
Quando ocorre a contusão direta, normalmente o traço de fratura é transversal ou, nas lesões por esmagamento, pode haver múltiplos fragmentos.

Fraturas da base do quinto metatarso são muito comuns e ocorrem com maior frequência, pois estão relacionadas ao mesmo mecanismo do entorse do tornozelo (inversão abrupta). 

Elas são de dois tipo: fraturas por avulsão e fraturas diafisárias proximais (fratura de Jones):

As fraturas por Avulsão acontecem quando ocorre uma contratura rápida do tendão fibular curto (que se prende na tuberosidade do osso) durante um entorse do tornozelo, em que o pé "roda" para dentro e os músculos da perna contraem para evitar a entorse e um pequeno pedaço de osso é arrancado por um tendão ou um ligamento, provocando a fractura.
A maioria dessas fraturas podem ser tratadas com o uso de bota rígida imobilizadora por 4 a 6 semanas.

As fraturas diafisárias proximais, também chamadas de fratura de Jones, acontecem pelo movimento forçado para dentro do pé (adução). Ocorrem numa pequena área do quinto metatarso (entre a diáfise e a epífise do osso) que recebe menos sangue e, portanto, é mais propensa a dificuldades de cicatrização. Pode ser causada pelo uso excessivo - lesão de stress: uma pequena fractura de linha fina, que se agrava ao longo do tempo, ou por traumatismo uma ruptura aguda.
São fraturas menos comuns e mais difícil de tratar do que uma avulsão. Como a fractura de Jones, por vezes, não aparece nos raio-X iniciais, exames adicionais (TAC ou RM) podem ser necessários. Essas fraturas demoram para cicatrizar e o tratamento não cirúrgico implica na utilização de bota rígida imobilizadora sem apoio por 6 a 10 semanas. Além disso, cerca de 1/3 dos pacientes tratados sem cirurgia fraturam novamente assim que iniciam com o apoio total do peso.

Fraturas que não atingem a articulação (extra-articulares) normalmente não sofrem grandes desvios e podem ser tratadas com bota imobilizadora ou sandália de sola rígida. Essas lesões podem demorar até 3 meses para sua completa consolidação.

Foram observados quatro padrões distintos de fratura.
Tipo I: ocorre na união da parte extra-articular e intra-articular da tuberosidade do quinto metatarso;
Tipo II: Ao nível da articulação proximal (a parte mais próxima ao tornozelo) do quinto metatarso;
Tipo III: ocorre na articulação distal (mais afastada do tornozelo) do quinto metatarso;
Tipo IV: ocorre na diáfise (parte central).

No entanto, se a fratura é corretamente classificada como tipo I ou tipo II, o tratamento é conservadorexceto para atletas profissionais, atletas amadores avançados ou pacientes que preferem o tratamento cirúrgico com enxerto ósseo ou fixado com uma haste intramedular.As fraturas de tipo I são tratadas com repouso (sem carga), gesso curto ou uma tala por 6 a 8 semanas, com progressiva deambulação após a retirada do gesso.
As fraturas do tipo II podem ser tratadas com um elenco sem carga, mas pode ser necessário um período mais longo para a recuperação completa.
Uma bandagem não é suficiente.
As fraturas de tipo III devem ser tratadas cirurgicamente. As complicações associadas com a fixação cirúrgica podem causar dor persistente na base do quinto metatarso e podem exigir a remoção do parafuso e a mudança do sapato.
Os pés inchados podem voltar ao normal depois de alguns meses, há remédios naturais para acelerar a cura, por exemplo, os banhos de água e sal ou pomadas com arnica.
Para este objetivo pode ser necessário de 3 meses a um ano.

É importante retomar gradualmente esportes e trabalho depois de uma fratura.



Causas da fratura do quinto metatarso
A fratura do quinto metatarso ocorre frequentemente junto com uma entorse no tornozelo, especialmente quando o tornozelo é girado para dentro. A fratura pode ocorrer também devido a uma estranha aterrissagem de um salto (especialmente em superfícies irregulares), ou devido a uma queda ou depois de uma pancada direta sobre o pé externamente. 
As fraturas do quinto metatarso ocorrem frequentemente quando se corre ou se salta, especialmente em esportes envolvendo mudanças de direção.


Tratamento
É essencial uma boa avaliação clínica do pé e tornozelo para ajudar no diagnóstico de uma fractura do 5º metatarso. Um raio-X é geralmente necessário para confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da lesão. Fraturas que não atingem a articulação podem demorar até 3 meses para sua completa consolidação. 
Ambas as situações são seguidas de imobilização gessada ou bota protetora mais canadianas (muletas) por um período mínimo de 4 semanas.

O cuidados imediatamente após a lesão consiste em controlar os sinais inflamatórios, através de:
Descanso: Evite caminhar ou estar muito tempo de pé. Se tiver de o fazer utilize muletas. Andar a pé pode significar um agravamento da sua lesão.
Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
Compressão: um pé elástico (tensor/tornozeleira) pode ser usado para controlar o inchaço.
Elevação: O pé deve ser elevado um pouco acima do nível do seu coração para reduzir o inchaço.

Como o fornecimento de sangue nesta região é baixo, muitas vezes essas fraturas são difíceis de curar.
Embora a fratura do metatarso pode ser tratada sem cirurgia, há um risco significativo de cura incompleta do osso e de perder um tempo precioso antes de retornar a atividade normal. O tratamento não-cirúrgico consiste de imobilização prolongada da articulação com uma bota sem a chance de apoiar o pé. A cirurgia no departamento de ortopedia pode aumentar a velocidade de formação de calo ósseo e diminuir o tempo de cura a fim de permitir uma rápida reabilitação.



Fisioterapia
No período após imobilização com gesso ou tala deve ser iniciado um programa de fisioterapia. 
As técnicas que revelam maior eficácia nesta condição:

Exercícios para melhorar a flexibilidade, força e equilíbrio (incluindo exercícios em carga)A aplicação de calor antes dos exercícios para aumentar a irrigação sanguínea e de gelo no final para prevenir sinais inflamatórios. Mobilização articular. Educação do paciente e plano de retorno gradual à atividade. Massagem de mobilização dos tecidos moles.

Exercícios terapêuticos para a fractura do 5º metatarsoOs seguintes exercícios são geralmente prescritos após a confirmaçãode que a fractura está consolidada. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.

Flexão/extensão do pé


Deitado, com o calcanhar fora da cama, puxe a ponta do pé e dedos para si, e depois empurre pé e dedos para baixo.
Repita entre 15 e 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 


Adução/abdução do pé

Puxe o pé para cima e para fora, e depois para cima e para dentro.
Repita entre 15 e 30 vezes, desde que não desperte os sintomas. 

Eversão resistida do pé

Puxe a ponta do pé para si e rode a planta do pé para fora. Retorne lentamente à posição inicial.
Repita entre 8 e 12 vezes, desde que não desperte os sintomas




sexta-feira, 10 de maio de 2013

Lençóis - Chapada Diamantina

Feriado: 30/05 à 02/06 - 4 dias

Distância:
Salvador - Lençóis: 415 km   >    Duração: 5h30

Estradas/Km/Cidades: 
BR-324 até Feira de Santana: 120 km
BR-116 até entrada Itaberaba: Trecho- 68km /// 188 km 
BR-242 até Lençóis: Trecho- 227km /// 415 km

Dia 1) Quinta-feira, 30/05
// Pedágio: R$ 1,80x2= R$ 3,60

Manhã: 
Saída Salvador: 04h00 (Madrugada)
Chegada Lençóis: 10h00
Tarde


Dia 2) Sexta-feira, 31/05
Manhã: Rio Mucugezinho e ao Poço do Diabo
Tarde: Gruta Azul e Gruta da Pratinha. Lapa Doce. pai Inácio

Dia 3) Sábado, 01/06

Manhã:
Tarde:


Dia 4) Domingo, 02/06

Manhã: Saída Lençóis: 10h00
Tarde:Chegada Salvador: 16h00

1) Cachoeira da Primavera
2) Salão de Areia
3) Poço Halley
4) Cachoeirinha
5) Serrano
6) Mirante
7) Ribeirão do Meio
8) Morro do Pai Inácio
9) Cachoeira do Mosquito
10) Rio Mucugezinho
11) Poço do Diabo
12) Gruta Azul
13) Pratinha
14) Lapa Doce (Caverna 1km)

terça-feira, 9 de abril de 2013

- Colesterol
- Costa dos Coqueiros
- Costa do Dendê
- Chapada Diamantina
- Academia em Casa
- Dieta: Proteinas / Integral / Legumes
- Codigo Defesa Consumidor

domingo, 1 de janeiro de 2012

Barra Grande - Maraú - Bahia


Situada no litoral Sul da Bahia, entre o Oceano Atlântico e a Baía de Camamu, a Península de Maraú reúne uma grande variedade de paisagens de rara beleza e eco-sistemas quase intactos, revelando maravilhas naturais que só essa região pode oferecer.

São mais de 40 quilômetros de praias pouco exploradas, imensos coqueirais, ilhas, manguezais, rios, cachoeiras e arrecifes rodeados por piscinas de águas naturais, mata atlântica e muita vida selvagem.
A península é formada por cerca de 90 ilhas, que podem ser exploradas de barco ou lancha.

BARRA GRANDE
A porta de entrada para a Península de Maraú é feita por Barra Grande, onde ficam os principais restaurantes, bares, pousadas e hotéis.
O acesso complicado fez com que o local conservasse a atmosfera típica de uma antiga vila de pescadores. As casas são simples mas possuem muito charme. As ruas com chão de areia cruzam jardins com flores e árvores frutíferas. Poucos carros circulam.
Barra Grande é a praia central do povoado de mesmo nome, tem suas belezas distribuídas em 2 km de praias dentro da Baía de Camamu.

COMO CHEGAR
Para chegar à Barra Grande - Península de Maraú - é preciso pegar em Camamu uma lancha (25 min = R$ 30) ou um barco (1h30 = R$6).

PONTA DO MUTÁ
Saindo de Barra Grande, uma curta caminhada pela praia leva à Ponta do Mutá, ao extreme norte da Península.

TRÊS COQUEIROS - BOMBAÇA
É uma praia de mar aberto, com ondas fortes, areia grossa e clara e coqueirais. Possui hotéis e pousadas e casas de veraneio. Muito extensa, a praia é marcada pela presença de recifes que surgem da água na maré baixa, formando piscinas naturais. É o início de uma sucessão de longas praias interligadas que vai até a praia do Pontal, em Itacaré, a 50km ao sul.

TAIPUS DE FORA
Com coqueiros, recifes e ondas fortes, Taipus de Fora é considerada uma das mais belas praias do Brasil. A grande atração do lugar são as imensas piscinas naturais que se formam na maré baixa entre os recifes de corais, com águas cheias de peixes, ótimas para mergulho e observação da fauna submarina.

Vídeo:

sábado, 3 de dezembro de 2011

ASTRA HATCH 4P 2.0 FLEXPOWER - COMFORT

http://www.vrum.com.br/Autos?tp=VRUM&name=db:FichaTecnica&fabricante=Chevrolet&modelobase=ASTRA&anomodelo=2006&codigo=004254-4

Ficha Técnica: